Lançamento do Livro: CEM DIAS DE SOLIDÃO
Dia 28 de Maio | às 14h00 | Auditório da Biblioteca FCT/UNL
No vácuo uma pedra e um grão de areia cairão de acordo com uma aceleração constante. Na Terra, sujeitos às contingências de uma atmosfera e de outros factores que determinam o trajecto e o tempo da queda, a pedra e o grão de areia, dotados de densidades díspares e agora sujeitos ao atrito do ar, caindo sempre de acordo com a lei universal da aceleração, chegarão, contudo, ao solo em momentos não coincidentes.
Dia 28 de Maio | às 14h00 | Auditório da Biblioteca FCT/UNL
No vácuo uma pedra e um grão de areia cairão de acordo com uma aceleração constante. Na Terra, sujeitos às contingências de uma atmosfera e de outros factores que determinam o trajecto e o tempo da queda, a pedra e o grão de areia, dotados de densidades díspares e agora sujeitos ao atrito do ar, caindo sempre de acordo com a lei universal da aceleração, chegarão, contudo, ao solo em momentos não coincidentes.
Ora, mesmo para nos mantermos de pé, exige-se-nos muito
esforço. Há leis universais que determinam o nosso passo e o nosso equilíbrio. Equilibrarmo-nos nesta Terra pede uma certa acrobacia perante as forças que
balançam e contrabalançam continuamente em nós e em nosso redor. Às vezes basta
pormos um pé à frente do outro para tudo mudar.
Cada ser humano – dotado de uma densidade própria –
enxerga uma paisagem diferente ao cair. A justiça e a liberdade continuam a
ser, contudo, o único céu.
Christopher
Damien Auretta doutorou-se pela Universidade da Califórnia, Santa Bárbara,
EUA. Lecciona na Universidade Nova de Lisboa onde organiza seminários em
Pensamento Contemporâneo e na área da Ciência e Literatura, focando, sobretudo,
exemplos da representação estética da modernidade técnico-científica. Tem
publicado e/ou participado em colóquios debruçando-se sobre a obra de António
Gedeão, Fernando Pessoa, Jorge de Sena, Machado de Assis, Primo Levi e Roald Hoffmann,
bem como sobre questões relacionadas com a bioarte. Tem traduzido e publicado,
em inglês, poesia de Fernando Pessoa e António Gedeão. Publicações recentes
incluem Dez Anos in Portugal, Ensaios, Prosa,
Poesia; Álvaro de Campos, Autobiografia de uma Odisseia Moderna; Diário de
Bordo, Aspectos do Pensamento Contemporâneo; Pequeno vade-mécum ad loca
infecta: para docentes, estudantes e outros mártires (=testemunhas) da
modernidade cansados mas ainda capazes de uma ténue esperança e Em torno do
cinema, Visualizando a modernidade: narrativas e olhares do ecrã, todas
publicadas na Colibri.
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