A UNESCO proclamou 2015 como o Ano Internacional da Luz (AIL), no sentido de celebrar, de modo alargado, os temas relacionados e baseadas na luz. A abrangência será grande: Arte, Cultura, Ciência, Educação, Tecnologia, Natureza, Energia, Agricultura, Saúde e Sustentabilidade. Reconhece-se, hoje, de forma bastante mediática que a luz (e sua utilização) revolucionou a medicina, abriu a comunicação internacional através da Internet e continua a ser essencial na ligação entre (e para) aspetos culturais, económicos e políticos da sociedade global.
Deste modo, na FCT-UNL, alguns setores departamentais (Departamento de Conservação e Restauro, Departamento de Engenharia e Ciências do Ambiente, Departamento de Engenharia Electrotécnica, Departamento de Física, Departamento de Química, Departamento de Matemática e Departamento de Ciências da Terra), a Bibloteca da FCT no Campus de Caparica tem vindo a realizar uma série de atividades que cobrem uma vasta gama de propostas.
(http://bibliotecaunl.blogspot.pt)
Em particular, vários seminários com continuidade até ao fim do ano, debateram a Luz como um elemento transversal e horizontal entre ciências, artes, tecnologias, economia e mesmo filosofia e teologia.
A proposta de um Colóquio, que ocorre quase no final das comemorações, terá um carácter unificador e vem demontrar como este tema pode ser abordado de modos tão diferentes e ao mesmo tempo complementares.
António Pires de Matos, licenciou-se no Instituto Superior Técnico em Engenharia Química em 1962 e trabalhou no Instituto Tecnológico e Nuclear desde 1963, tendo-se especializado em química de lantanídeos e actinídeos. Obteve o doutoramento na Universidade de Cambridge em 1970.
Como professor catedrático convidado da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa desde 2002, leccionou durante 6 anos, no Departamento de Conservação e Restauro, a cadeira de Métodos Instrumentais de Análise.
Foi co-fundador em 2002 da Unidade de Investigação “Vidro e Cerâmica para as Artes”, VICARTE, tendo promovido posteriormente o mestrado em Arte e Ciência do Vidro. Iniciou ainda no ITN estudos de proveniência de vidro portugueses.
Nos últimos anos a sua principal actividade tem sido o desenvolvimento de novos materiais vítreos para arte contemporânea.
Em 2009 foi eleito Fellow da Society of Glass Technology, UK, fazendo actualmente parte do Board of Fellows.
Em 2004 forma em sociedade o atelier acarquitectos. Em 2008, de forma individual, prossegue sob a designação João Tiago Aguiar, arquitectos. O atelier, a funcionar no centro de Lisboa, foca-se essencialmente na disciplina de projecto de arquitectura e conta já com várias obras construídas bem como inúmeros projectos em curso. O seu trabalho tem sido publicado em diferentes revistas, livros e blogues de arquitectura, tanto nacionais como estrangeiros.
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