Rui Horta Pereira
Inauguração fev 8 | 17hSala de Exposições | fev 8 a mar 23
OPACO pode como o próprio nome denuncia, definir-se por uma objectiva dificuldade visual, ou pode como talvez seja o caso, ser quase o seu contrário. Uma revelação uma tentativa para colmatar o inicial obstáculo. A exposição procura ser uma analise aferição, sobre esses dois aspectos antagónicos. Realizada e preparada em colaboração com o departamento de restauro da FCT NOVA, o projecto utiliza uma tecnologia especifica que amplia o sentido do seu uso cientifico e rigoroso. Procura revelar e desvendar matérias, apresentar-se como um elemento definidor, um mediador entre a matéria escultórica e a imagem. Criando um conjunto de densidades de opacidades, manipulações sobre referentes que se possam situar num ponto dúbio do visível, um opaco difuso… um falso organismo, um híbrido semi-oculto, uma escultura que desvanece, uma imagem que se reconhece.
Rui Horta Pereira
RUI HORTA PEREIRA
Rui Horta Pereira, Évora 1975, é formado em Escultura pela FBAUL, desde 2000 que o seu trabalho se centra sobretudo na escultura e no desenho. De como a construção do processo criativo não está desassociada da acção do criador, em todos os seus aspectos - sejam éticos, sociais, ambientais - e de como essa relação pode concretizar-se de forma eficaz. Tem realizado mostras individuais com regularidade e participado em mostras colectivas. Nos últimos anos obteve igualmente apoios à criação de algumas entidades, de entre as quais se destacam a F. C. Gulbenkian e a DGArtes.
Das suas exposições individuais destacam-se, Opaco, Biblioteca FCT NOVA 2018; Sono, CIAJG Guimarães 2018, Hífen-Modo Composto, CaC em Ponte de Sor 2016; É, Fundação Carmona e Costa, curadoria de Nuno Faria, Lisboa 2016; Erosão, Convento Cristo, Tomar 2015; Turvo, Galeria 3+1, Lisboa 2014; Around, Galeria Quadrum, Lisboa 2013; Remanescente, Galeria 3+1, Lisboa 2011; O Frágil culto do desenho, Torres Vedras 2011; Tudo aquilo que cair da mesa para o chão, Quase Galeria, Porto 2010; Linda Fantasia, Carpe Diem Arte e Pesquisa, Lisboa 2010; Colaborações colectivas, Portugal em Flagrante, Operação 1, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa 2016; Os Índios da meia Praia, Curadoria de Abdul Varetti, Mediação de Nuno Faria, Galeria 111, Lisboa 2016. Colecções particulares e públicas, Fundação Carmona e Costa, Colecção Arte Contemporânea Tróia Design Hotel, Colecção Regina Pinho Brasil, Colección Art Fairs SL, Espanha. Colecção Biblioteca de Arte FCG.
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