Este trabalho procurou expressar a minha visão da sociedade actual utilizando tecnologias digitais
nomeadamente a ressonância magnética, bem como impressão digital. A forma em espiral escolhida remete para um mundo em que
por vezes os caminhos seguidos não são os mais óbvios nem os esperados e em que
o tempo e o espaço têm novas leituras e parece não haver tempo para o
essencial.
As
imagens foram obtidas numa máquina de ressonância magnética e impressas em
placas de policarbonato alveolar. A instalação em forma de uma espiral de
Fermat ocupa um rectângulo com 11metros por 9,5 metros e tem a altura 2,40
metros.
A
ressonância magnética ao cérebro foi realizada em alta resolução e as imagens
obtidas foram impressas ampliadas, o que permitiu construir uma espiral em que
se pudesse viajar através do seu interior.
Fez parte da obra a exibição de um
vídeo nas extremidades da espiral.
Exposta
no Campus de Caparica da FCTNOVA 2009 - 2010.
Mário
Cabrita Gil
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