Biodegrading Plastic
Maria João Ramos
LAQV/REQUIMTE, Departamento de Química e Bioquímica, Faculdade de Ciências,
Universidade do Porto,
Rua do Campo Alegre, s/n, 4169-007 Porto, Portugal.
Plastics have become essential to modern society, driven by their amazing versatility coupled with low production costs. However, due to their resistance to natural degradation, the long lifespan of plastics represents a global environmental problem, posing a serious and growing risk to flora and fauna, and even more so to marine ecosystems. The fact that our current recycling efforts still lack sustainability is also a problem.
Fortunately, as a possible response to the accumulation of plastics in the biosphere, microbes are adapting to this situation by developing enzymes and catabolic pathways capable of partially degrading man-made plastics. Recently, the bacterial strain Ideonella sakaiensis 201-F6 was shown to be able to grow on low-crystallinity films of polyethylene terephthalate (PET), one of the most commercialized plastics, widely used in packaging and textiles. Two of this bacterium's enzymes, PETase and MHETase, which specifically degrade PET into its natural components, offer promising starting points for synthetic biology and process engineering to help solve the current environmental threat.
Using this recent knowledge, we aim to develop a novel technology to biodegrade PET on a large scale. To do this, we begin by establishing the mechanisms of the PETase and MHETase reactions in the same way that we have been doing in the last few years of our research. [1-4] This talk aims at the development and progress concerning the biodegradation of PET. [5,6]
References
1. S.F. Sousa, A.J.M. Ribeiro, R.P.P. Neves, N.F. Bras, N.M.F.S.A. Cerqueira, P.A. Fernandes, M.J.
Ramos, WIREs, 7 (2017) 1.
2. R.P.P. Neves, P.A. Fernandes, and M.J. Ramos, PNAS, 114 (2017) E4724.
3. D. Santos-Martins, A.R. Calixto, P.A. Fernandes, M.J. Ramos, ACS Catalysis, 8 (2018) 4055.
4. D. Gesto, N.M.F.S.A. Cerqueira, P.A. Fernandes and M.J. Ramos, JACS, 135 (2013) 7146.
5. C. Jerves, R.P.P. Neves, M.J. Ramos, S. Silva, P.A. Fernandes, ACS Catalysis, 11 (2021) 11626.
6. A.V. Pinto, P. Ferreira, R.P.P. Neves, P.A. Fernandes, M.J. Ramos, A.L. Magalhães, ACS
Catalysis, 11 (2021) 10416.
Maria João Ramos is currently a Full Professor at the University of Porto, Portugal, interested in Computational Enzymology and Drug Discovery. She did a PhD in Quantum Chemistry at the University of Glasgow, and a post-doc in Molecular Modelling at the University of Oxford, UK. She was a Vice-Rector at the University of Porto, an Associate Director at the NFCR Centre for Computational Drug Discovery at Oxford and a Director at the Science and Technology Park of the University of Porto. She won several prizes throughout her career and, in 2014, was awarded an Honorary Doctorate by Stockholm University, Sweden. She has published over 400 scientific publications.
Investigação em Astrobiologia: benefícios
para a Humanidade
Zita Martins
Centro de Química Estrutural, Departamento de Engenharia Química, Instituto Superior Técnico (IST), 1049-001 Lisboa, Portugal
A astrobiologia é uma área de pesquisa interdisciplinar
que investiga a origem, evolução e futuro da vida no Universo. A origem da vida
teria exigido água e moléculas orgânicas para construir a unidade básica da
vida (a célula). A Terra é o único lugar no Universo onde sabemos que a vida existe,
mas a vida poderá também ter surgido em outras partes do sistema solar,
incluindo Marte e as luas geladas de Júpiter e Saturno (por exemplo, Europa e
Encélado). Esses locais são alvos preferenciais para futuras missões espaciais.
A exploração espacial permite o desenvolvimento de tecnologia para detetar vida
em outros planetas e luas de nosso sistema solar, expandindo a atividade humana
além da esfera terrestre. Ao fazer isso, essa tecnologia proporcionará retornos
económicos e, indiretamente, fornecerão as ferramentas para melhorar a
qualidade de vida na Terra. Nesta palestra falaremos das várias formas como a
Astrobiologia e a exploração espacial respondem aos Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030.
BIO
Zita Martins é Astrobióloga, Professora Associada do Instituto Superior Técnico (IST), e Consultora na Casa Civil de Sua Excelência o Presidente da República nas áreas do Ensino Superior, Ciência, Inovação e Transição Digital. Foi até março de 2023 Co-diretora do Programa MIT-Portugal. Licenciou-se em Química no IST, em 2002, e obteve o Doutoramento em Astrobiologia na Universidade de Leiden (Países Baixos), em 2007.
Foi Cientista Convidada na NASA Goddard (em 2005 e 2006) e na Universidade de Nice-Sophia Antipolis (França), em 2012. Em 2009 foi distinguida pela Royal Society com uma University Research Fellowship no valor de 1 milhão de libras, tendo permanecido no Imperial College London (Reino Unido) durante uma década, entre 2007 e 2017. Zita Martins participa em vários projetos e missões espaciais (Hayabusa2, Comet Interceptor, ARIEL, OREOcube e EXOcube). É também comunicadora de ciência e presença assídua nos órgãos de comunicação social internacionais. Foi selecionada pelo canal de televisão BBC como Expert Scientist Women. Em 2015 foi condecorada pelo Presidente da República com o título de Oficial da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada, por mérito em Ciência.
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ANO INTERNACIONAL DAS CIÊNCIAS BÁSICAS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (ONU) 2002-2023
Ciência básica é aquela que tem como objetivo a abstração dos fenômenos estudados sem critério de aplicação imediata... Portanto, é uma ciência teórica. Dessa forma, sua principal tarefa é gerar teorias que possam explicar vários fenômenos. Além disso, ao permitir a generalização, é o primeiro passo da ciência aplicada e dos métodos que ela gera. ... “o eterno debate”....
Matemática: A Linguagem do Conhecimento.L. Trabucho
Nos primórdios da humanidade, a observação do Cosmos levou o homem a introduzir as noções de dia, de semana, de mês e de ano, conduzindo-o, deste modo, à noção de calendário. Mais tarde, com o advento da Geometria, foi capaz de medir, com rigor, o raio da Terra, a distância da Terra à Lua, para citar apenas alguns exemplos.
Esta procura do conhecimento do mundo que o rodeia conduziu, entre outros, a enormes desenvolvimentos Matemáticos que, por sua vez, proporcionaram um conhecimento do Cosmos mais exacto, numa interacção entre conhecimento e desenvolvimento científico que perdura até hoje.
Nesta sessão, apresentaremos, de forma sucinta e cronológica, a história desta interacção, isto é, passaremos em revista os factos mais marcantes do conhecimento Matemático, que estão directamente relacionados com o aprofundar do conhecimento do mundo em que vivemos.
Bio: Luís Trabucho de Campos é Professor Catedrático no Departamento de Matemática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa.
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