Avançar para o conteúdo principal

Exposição “| Tempus longum vitiat lapidem”


“ Tempus longum vitiat lapidem “
Ivo Andrade 
Ao esculpir rostos em batatas, estes apenas vão ser visíveis no seu viço nas primeiras horas após terem sido esculpidos. As batatas, depois de serem esculpidas, entram num processo de apodrecimento, de decomposição e o rosto deforma-se em função desta. Percetivelmente as esculturas vão-se modificando irreversivelmente com o passar do tempo, alterando as suas formas, texturas e tonalidades, num decurso não controlado, natural e próprio de cada batata. 
O modo como as esculturas são fotografadas pode lembrar em parte as fotografias dos arquivos museológicos de antropologia e etnografia. Já o aspeto suspenso com que se nos apresentam, envoltas num escuro profundo, pretende declarar uma sensação de mundos, ou estranhos planetas antropomorfizados.
Ivo Andrade (Trancoso - Portugal, 1984)
Atualmente a viver e a trabalhar em Caldas da Rainha.

Licenciou-se em Artes Visuais, na ESAD.CR (Escola Superior de Artes e Design de Caldas da Rainha), em 2007. Foi bolseiro ERASMUS em 2005 na ESAD.SE, França. Ganhou o prémio de fotografia do BES Revelação em 2007 e foi seleccionado para várias residências artísticas desde 2009. Desenvolveu trabalhos artísticos em colaboração com a cientista Elvira Fortunato no CENIMAT - FCT, Monte da Caparica, PT, em 2009-11, e participou em algumas oficinas de arte e ciências (uma delas orientada por Marta de Meneses). No seu trabalho há o uso de diversos médiuns e materiais. Já expôs seu trabalho individualmente e coletivamente em Portugal, Espanha e França.

14 imagens 1m X 70 Impressas e laminadas em PVC 3mm 

Concepção da exposição para a 5.ª Edição do Mês da Fotografia ImaginArte Almada - José L. Guimarães











Comentários