“A Crise Académica teve início quando não foi permitido aos estudantes o uso da palavra durante uma inauguração. À greve e à falta aos exames assumidos pelos estudantes respondeu o governo com a prisão e a mobilização para a guerra do ultramar.”
A 17 de Abril de 1969, s estudantes pretendiam intervir durante a inauguração do edifício da Matemáticas e o presidente da Direção Geral da Associação Académica, Alberto Martins, pediu a palavra, mas foi impedido de o fazer. Os estudantes, que já estavam em protesto exigindo a reintegração de professores e a democratização do ensino superior, tomaram conta da sala onde decorria a inauguração.
A crise agudiza-se nas horas e dias seguintes com a prisão de vários dirigentes académicos e a ocupação de Coimbra por forças militares e policiais.
O Ministro da Educação e o Reitor acabariam por se demitir, mas vários estudantes da academia seriam forçados a integrar as forças armadas, seguindo para a guerra do ultramar.
Colaboração com a ImaginArte Almada.
BIONOTA
José Augusto de Azevedo Veloso
Braga 16 Janeiro 1947
Vice Presidente da Secção Fotográfica da A.A.C. 67/68/69
1ª Exposição Internacional Universitária de Fotografia 1968 - Coimbra (Organização)
Co-Autor das Fotografias, trabalho de Laboratório e Organização da “Exposição 17 de Abril” que levou a Coimbra e ao País as imagens e a dimensão da Luta dos Estudantes de Coimbra na Crise Académica de 1969
Expulso da Universidade de Coimbra em Outubro 1969
Universidade de Luanda – Departamento de Engª Mecª 69/71
Instituto Superior Técnico 71/72
(Greve do Técnico 1972)
Licenciatura em Engª Mecânica IST 1972 (época especial)
Engº Mecânico (reformado) especialista em Manutenção de Equipamentos (Direcção Geral dos Desportos – Instalação de Equipamentos, Rodoviária Nacional e TAP Air Portugal)
Abril 2019 Autor do Livro - A Crise Académica de 1969 – Uma Reportagem Fotográfica
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