Exposição coletiva. Belas Artes UL. Coordenação Ilídio Salteiro.
Nov 4 a dez 17, 2020
Sala de Exposições, Biblioteca FCT NOVA
"Capital é uma exposição coletiva de reflexões plásticas experimentais focadas nos problemas da nossa sociedade global dominada pelo valor, pelo dinheiro, pelo capital, pelo poder de uns sobre os outros, onde quem mais tem mais pode. Trata-se de uma reflexão iniciada em 2016 com dez artistas plásticos e continuada até 2021 com vinte cinco artistas de Portugal e Espanha."
Ilídio Salteiro
Catálogo aqui.
Exposição Capital
Lugar: Biblioteca FCT NOVA, School of Science and Technology, 2829-216 Caparica,
Portugal.
Inauguração: 4 de novembro 2021, 17:00 h.
Datas: 4 novembro — 17 dezembro de 2021
Livro: Edição CIEBA, Centro de Investigação e de Estudos em Belas-Artes, com o apoio da FCT, Fundação para a Ciência e a Tecnologia. Disponível em:
Coordenador: Ilídio Salteiro
Textos: João Paulo Queiroz, António García López, Ricard Huerta, Ilídio Salteiro, Manuel Gantes, João Castro Silva, Dora-Iva Rita, Jorge dos Reis, Luís Herberto, Hugo Ferrão.
Artistas participantes (Portugal e Espanha): Álvaro Alonso Sánchez, Antonio García López, Carmen Grau, Concha Martínez Montalvo, Domingos Loureiro, Dora Iva Rita, Francisca Núñez Donate, Francisco Guillén, Hugo Ferrão, Ilídio Salteiro, João Castro Silva, João Paulo Queiroz, Jorge dos Reis, José Mayor Iborra, Juan Jose Águeda, Luís Herberto, Luís Izquierdo García, Manuel Gantes, Mariano Maestro, Maribel Pleguezuelos, Olga Rodríguez Pomares, Pedro Alonso Ureña, Ricard Huerta, Torregar, Victoria Santiago Godos, Virtoc.
Investigadores-artistas procedentes de:
- Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa
- Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto
- Universidade da Beira Interior
- Facultad de Bellas Artes Universitat Politècnica València
- Facultad de Educación de la Universitat de València
- Facultad Bellas Artes Universitad de Murcia.
- Escuela Superior de Diseño de Murcia
Breve explicação da exposição Capital
Esta exposição advém de um projeto no qual um conjunto de artistas, investigadores e professores universitários dissertaram sobre o Capital como tema e objeto de análise e reflecção contemporânea, criando obras plásticas e visuais. Porquê o Capital? Porque o valor da arte estará mais associado ao poder (e este ao dinheiro) do que à estética. E porque, no que se refere à cultura, é por vezes o mais importante e ao mesmo tempo o menos necessário: importante para a difusão e divulgação dos resultados artísticos, mas menos necessário porque em várias ocasiões pode condicionar, coartar e limitar a ação criativa.
A primeira exposição com esta temática teve lugar no Instituto Superior de Economia e Gestão de Lisboa entre 28 de outubro e 28 de novembro de 2016. O nível das obras (resultados) ali expostas, animou-nos a promover novas exposições tanto em Espanha como em Portugal, tendo o projeto crescido tanto em número de obras como em dissertações e espaços expositivos.
Além da publicação do livro Capital, editado pelo CIEBA, contendo os resultados deste projeto, consideramos que o conjunto das atividades suscitadas propiciaram a criação artística e a desejada transferência de conhecimentos enquadrada pela investigação colaborativa de carácter internacional em que se desenvolveu. Também serviu para dar a conhecer o que fazemos noutros círculos culturais. E finalmente serve para valorizar o papel legitimador da universidade como agente promotor de cultura à margem das pressões da economia de mercado e da indústria da arte atuais.
A reflecção propiciada pelo conjunto das obras destes vinte e cinco artistas, possibilita-nos vários pensamentos sobre o Capital: um pensamento critico em redor dos factos sociais concretos e recorrentes (Lopez, Montalvo, Virtoc, Donate, Huerta e Águeda), um pensamento abstrato que apela sobretudo aos conceitos dos mundos que nos envolvem (Grau, Reis, Maestro, Guillen e Isquierdo), um pensamento clássico que representa os happenings do nosso quotidiano (Iborra, Herberto), um pensamento poético que se serve da metáfora visual para indicar o cerne das questões (Ferrão, Godos, Gantes, Loureiro, Pomares, Ureno) e um pensamento politico que nos apresenta os protagonistas deste enredo em que estamos todos nós estamos envolvidos (Queiroz, Torregar, Rita, Silva, Sanchez).
É possível fazer-se uma ideia da qualidade dos artistas / investigadores que participam neste projeto, observando nos seus CVs o investimento concreto na arte.
Trata-se de um projeto que depois de cinco anos, tem agora residência na Biblioteca da NOVA School of Science and Technology, Campus de Caparica, em frente de Lisboa, a mesma cidade onde se iniciou em 2016 sob o título Dinheiro.
Durante este tempo, este projeto foi amadurecendo, somando ideias e obras, e incorporando participantes com contribuições valiosas para o entendimento da arte, do estado atual da arte e a sua complexa pertinência numa sociedade de entretenimento globalizado.
Objetivos específicos:
- Valorizar a reflecção e a experimentação colaborativa resultante da confrontação de propostas sobre um tema tão aberto, amplo e apaixonante como o Dinheiro e o Capital.
- Dar voz aos criadores, não só com os seus contributos em obra artística, mas também com reflexões escritas na primeira pessoa sobre a arte em geral e sobre o «capital» e a sua repercussão no exercício da produção artística.
- Publicar em formato livro as obras e os pensamentos dos seus criadores.
Para mais informações contactar com:
Antonio García López.
Profesor de la Universidad de Murcia
antoniog@um.es
Ilídio Salteiro
Professor e Presidente do Conselho Científico da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
ilidio.salteiro@gmail.com
Largo da Academia Nacional de Belas-Artes, 1249-058 Lisboa, Portugal
+351 213 252 118
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