VICARTE Master of Glass & Ceramic Art & Science Students | De 6 de maio a 12 de julho | Sala Estúdio
Nos meses de maio, junho e julho, a Biblioteca da NOVA FCT recebe, mais uma vez, as exposições dos alunos de Mestrado da VICARTE, na Sala Estúdio da Biblioteca, Piso 0.
De 2ªa 6ªfeira | Das 9:00 às 20:00
Estamos à vossa espera!
Maio
De 6 a 10 - Madalena Marques
Gut Feeling é uma expressão utilizada para manifestar um sentimento intuitivo, imediato, e sem uma justificação racional.
As peças em cerâmica e vidro expostas, são o resultado da criação impulsionada pela espontaneidade.
Durante a fase de exploração (das várias técnicas e formas) adotei uma forma de “fazer” baseada no “sentir”, no momento presente.
A forma ou imagem surge, não com base num pensamento racional, mas sim de movimentos de natureza instintiva. Ao longo do processo descobri que esses movimentos e decisões vinham de um lugar interior muito profundo, das entranhas/ “guts”, o que me levou a querer ver mais fundo, debaixo da pele metafórica, nos lugares inacessíveis a olho nu, do corpo e do ser.
De 13 a 17 - Matilde Serra
Inauguração: Dia 14 de maio, às 17:00
Invisible paths é um convite inesperado para a conexão entre linha e a cerâmica. Oferece
a possibilidade de introspeção na polaridade destas matérias, rígido e fluido, tal como
na vida, a inesperada, no entanto válida, conexão que a introspeção fornece por ver o
mundo por diferentes filtros. Invisible Paths ambiciona trazer uma sensação de
completude ao espectador, os humanos não são separados da vida e também não são
separados do criar, os humanos são vida em si.
Convido a este momento de conexão por ver Invisible Paths como uma forma externa
da introspeção de cada individuo. Não somos separados, não somos peças, somos
inteiros.
De 20 a 24 - Kasia Lendzion
De 27 a 31 - Igor Minin
Solo exhibition at FCT NOVA Library entitled “Ain’t no Joke” by Igor Minin, a student of the Master in Glass and Ceramics Art and Science.
The opening is on 28/05 at 17h.
I saw that shii on the streets, where the game ain't no joke,
When things go real, the laughs turn to smoke.
Every corner got its clown, but it’s tough love, no foolin’ around,
Slangin’ jokes like dope, it’s the underground sound.
Rims shinin', grins wide, but the streets keep it tight,
You roll through the night, spittin' rhymes under the streetlight.
Laughter’s the currency in this hood's vibe,
Keep it light, keep it funny, stayin' alive in the jive.
Cars boom with the beats, crowd's got the heat,
Jokin' through the struggle while we groove to the beat.
In this concrete jungle, laughter hits harder than concrete,
'Cause in the world of the streets, even the tough gotta retreat.
Junho
De 3 a 7 - Matilde Ferreira
Solo exhibition at FCT NOVA Library entitled “Adiante, que atrás vem gente” by Matilde Ferreira, a student of the Master in Glass and Ceramics Art and Science.
The opening is on 04/06 at 17h.
We look forward to seeing you there.
#dcrfctnova#bibliotecafctnova#glass#glassart#glassartist#ceramics#ceramicart#ceramicartist#fire#artsoffire#vicarte#openingday
De 11 a 14 - Ana rodrigues
Solo exhibition. “Introspection”de Ana Rodrigues
“Introspection” é uma colectânea de alguns dos trabalhos realizados durante o segundo semestre do 1o ano do Mestrado de Vidro e Cerâmica. A maioria dos meus trabalhos gira em torno de temas que me interessam, objetos grandes ou pequenos que não possuem realmente um fio de ligação entre eles. Apenas algo que imaginei e que decidi colocar no mundo real. O estilo deles também depende muito do tipo de material que decido usar, por exemplo, quando uso vidro foco-me mais na transparência do material e geralmente gosto de retratar ou fazer coisas que normalmente não estão à vista para o ser humano, como ossos , ou coisas que em si tenham transparência, como água ou anêmonas. Mas quando decido usar o barro como material para o meu trabalho, eles tendem a inclinar-se mais para o absurdo ou até mesmo para o espectro infantil, como palhaços ou cartuchos de leite.
“Introspection” é uma colectânea de alguns dos trabalhos realizados durante o segundo semestre do 1o ano do Mestrado de Vidro e Cerâmica. A maioria dos meus trabalhos gira em torno de temas que me interessam, objetos grandes ou pequenos que não possuem realmente um fio de ligação entre eles. Apenas algo que imaginei e que decidi colocar no mundo real. O estilo deles também depende muito do tipo de material que decido usar, por exemplo, quando uso vidro foco-me mais na transparência do material e geralmente gosto de retratar ou fazer coisas que normalmente não estão à vista para o ser humano, como ossos , ou coisas que em si tenham transparência, como água ou anêmonas. Mas quando decido usar o barro como material para o meu trabalho, eles tendem a inclinar-se mais para o absurdo ou até mesmo para o espectro infantil, como palhaços ou cartuchos de leite.
De 17 a 21 - Miranda D'Avila Winter
De 24 a 28 - Vera Andrade
"Dualidade, uma viagem entre a Cerâmica e o Vidro" é uma exploração das interações e contradições entre cerâmica e vidro.
São apresentadas algumas peças que foram criadas ao longo do ano letivo no Mestrado de Arte e Ciência do Vidro e da Cerâmica, as peças representam alguns trabalhos exploratórios nas cadeiras de estúdio de cerâmica e estúdio do vidro.
O meu objetivo é fazer um paralelo entre as peças criadas nas duas cadeiras, onde cada obra reflete técnicas e conceitos explorados em ambas as disciplinas, evidenciando como os materiais, apesar das suas diferenças, podem complementar-se e interagir de maneira harmoniosa.
Esta exposição explora a viagem, a aprendizagem entre cerâmica e vidro, onde cada peça conta uma história única. As obras mostram a dualidade entre a fragilidade aparente e a resistência real, exemplificando o equilíbrio entre força e delicadeza.
Tal como o vidro e a cerâmica, somos uma mistura de força e fragilidade. Esta dualidade é capturada nas peças, representando percursos pessoais e momentos efémeros, com uma sensação de movimento e fluidez, como se estivessem em constante transformação.
Há uma união entre o vazio e o cheio, onde a cerâmica, com suas formas delicadas, abraça o vidro, que preenche os espaços com transparência e a opacidade. Esta dança entre ausência e presença celebra a dualidade das nossas vidas.
Julho
De 1 a 5 - Chan Wai
"Eggceptional"
Life leaves you feeling powerless, unable to grasp the center of the future, as if the weight of the world is too much to bear. Open your eggshell up and let go of consciousness's descent. Lift your head and gaze upon the heavens.
Life leaves you feeling powerless, unable to grasp the center of the future, as if the weight of the world is too much to bear. Open your eggshell up and let go of consciousness's descent. Lift your head and gaze upon the heavens.
De 8 a 12 - Sandra Correia e Giovanni Blandino
"The book of the hidden pearl"
"The book of the hidden pearl" is a compendium of technical recipes written by the Persian alchemist Jabir ibn Hayyan in the 8th century BCE. He is considered as the father of medieval alchemy and as the facilitator of the development of alchemy into modern chemistry. The treatise is constituted by a recollection of over one thousand recipes, dealing with the manufacture of coloured glass, the making of lustre glass, the production of coloured gemstones and the culture and polishing of pearls and other practical recipes related to this craft. Even if the treatise is an important resource in the understanding of the advancement of these crafts, the recipes are most of the time incomplete, making their replication an object of debate amongst the interpreters. This is due to the fact that there has always been a veil of secrecy casted over craftsmanship: the skills achieved in the laboratories were kept private and the apprentices were obliged to swear an oath of silence. The element of the secret, which was so vital to the development of crafts, is symbolically translated in the garden that inhabits the exhibition space. Gardens are, in fact, portions of the environment kept secluded by human labour from the surroundings, the out-world. Nonetheless, the permeability of their barriers, makes the gardens open to contaminations coming from the surroundings: they turn into vibrant and voluptuous ecosystems, that escape any pretence of control expressed by their maker. Once it grows into something open to new arrangements, it can become a stage for the reconfiguration of pre-existing narratives. Narratives concerning death as a temporary condition and as a transformative stage of matter; frailty as the ultimate condition of existence, reflecting both the temporality of our bodies and the permeability of our physical boundaries, a key to unexpected contaminations and possibilities; and, ultimately, concerning the practice of storytelling itself, considered as a world-building practice, based on transformative instances of caring and responsibility.
"The book of the hidden pearl" is a compendium of technical recipes written by the Persian alchemist Jabir ibn Hayyan in the 8th century BCE. He is considered as the father of medieval alchemy and as the facilitator of the development of alchemy into modern chemistry. The treatise is constituted by a recollection of over one thousand recipes, dealing with the manufacture of coloured glass, the making of lustre glass, the production of coloured gemstones and the culture and polishing of pearls and other practical recipes related to this craft. Even if the treatise is an important resource in the understanding of the advancement of these crafts, the recipes are most of the time incomplete, making their replication an object of debate amongst the interpreters. This is due to the fact that there has always been a veil of secrecy casted over craftsmanship: the skills achieved in the laboratories were kept private and the apprentices were obliged to swear an oath of silence. The element of the secret, which was so vital to the development of crafts, is symbolically translated in the garden that inhabits the exhibition space. Gardens are, in fact, portions of the environment kept secluded by human labour from the surroundings, the out-world. Nonetheless, the permeability of their barriers, makes the gardens open to contaminations coming from the surroundings: they turn into vibrant and voluptuous ecosystems, that escape any pretence of control expressed by their maker. Once it grows into something open to new arrangements, it can become a stage for the reconfiguration of pre-existing narratives. Narratives concerning death as a temporary condition and as a transformative stage of matter; frailty as the ultimate condition of existence, reflecting both the temporality of our bodies and the permeability of our physical boundaries, a key to unexpected contaminations and possibilities; and, ultimately, concerning the practice of storytelling itself, considered as a world-building practice, based on transformative instances of caring and responsibility.
Comentários
Enviar um comentário