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Exposição | Caminho de ferro noroeste do Brasil e o Antropoceno

 

Curadoria: Fábio Paride Pallotta e Hugo Silveira Pereira
De 5 de junho a 25 de julho | Preguiçódromo
 

Em 1906, iniciou-se em Bauru a construção da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, no interior do Estado de São Paulo. No seu caminho em direção a Mato Grosso, o caminho de ferro devastou vastas áreas de floresta e eliminou vários grupos indígenas, em especial os Kaingang do Ramo Paulista. Estas tragédias anunciadas no prelúdio do Antropoceno são apresentadas nesta exposição de fotografias, que ilustra a construção e operação da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil."

CV Curadores
Hugo Silveira Pereira é investigador auxiliar do Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia (Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade NOVA de Lisboa), onde tem desenvolvido projetos sobre história ferroviária em Portugal e suas antigas colónias e sobre o uso da fotografia para naturalizar grandes sistemas tecnocientíficos e criar narrativas de progresso e modernidade."

Fábio Paride Pallotta é mestre em História Cultural pela UNESP/Assis e doutorando em História, Filosofia e Património da Ciência e da Tecnologia na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade NOVA de Lisboa. Perito em preservação do património histórico, cultural, industrial e urbano de Bauru (São Paulo), dedica-se atualmente à análise histórica da implementação do caminho de ferro Noroeste do Brasil e suas consequências sobre o meio ambiente, saúde e situação das populações indígenas nos prelúdios do Antropocénico."










 


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